sábado, 28 de junho de 2008

Mangá e animê, muito mais do que entretenimento


Para aqueles que são céticos em relação às histórias em quadrinhos como veículo de comunicação e sua utilização de forma didática, o livro "Cultura pop japonesa" deve quebrar esses preconceitos. Organizado pela jornalista Sonia B. Luyten, sua leitura é essencial para entender a importância do mangá, em particular, sem deixar de lado o fato de que esse produto japonês só tomou a proporção no mercado brasileiro que tem hoje, graças aos desenhos animados nipônicos, os animês.

Formada na faculdade Cásper Líbero, Sonia Luyten é um dos nomes mais reconhecidos em se tratando de mangá, pois, já na década de 90, ela discutia sobre o assunto em seu livro "Mangá: o poder dos quadrinhos japoneses".

Em "Cultura pop...", ela reuniu textos de profissionais de diversas áreas em torno desse veículo de comunicação japonesa. São mais de dez artigos que abordam o mangá sob diversos assuntos e ângulos. Assinado por nomes conhecidos, como Alexandre Nagado, Cristiane Sato, Erica Awano, entre outros, os textos discutem desde a influência dos quadrinhos japoneses nas publicações brasileiras, como produto da indústria cultural, até a sua forma como agente cultural ou instrumento didático.

O livro ganha pontos em selecionar autores que tratam de assuntos densos de maneira leve e rápida, que não os deixam ser, de forma alguma, maçantes. Leitura obrigatória para os fãs e interessados no assunto.

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